Via Campesina e movimentos sociais apoiam resistência da Vila Autódromo

2012-06-21 00:00:00

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Mais de 1500 militantes de movimentos sociais do campo, da cidade e indígenas realizaram um ato de solidariedade à comunidade Vila Autódromo, localizada na Baixada de Jacarepaguá, próximo à Barra da Tijuca, nesta quarta-feira (19/6).
A comunidade é ameaçada de despejos há mais de 20 anos e sofre agora nova ofensiva por causa dos Jogos Olímpicos, que serão realizados em 2016. “A Vila Autódromo é um símbolo de resistência de todas as comunidades que estão sofrendo despejos pelos megaeventos, grandes investimentos de corporações, pelos projetos de desenvolvimento que são contrários ao  interesses do povo. É um ato também que simboliza a luta dos desterritorializados, que estão sendo expulsos não só no espaço urbano, mas no campo e nas comunidades tradicionais”, afirma Luis Zarref, dirigente da Via Campesina.
O ato teve início com uma vigília iniciada na comunidade por parte dos movimentos. Depois, os manifestantes fizeram uma marcha simbólica por toda a comunidade, seguida por fala de militantes a apoiadores. Por fim, o ato fechou uma das faixas da Avenida Salvador Dali, em uma área próxima ao Riocentro, no qual as reuniões e negociações da Rio+20 estão ocorrendo.
Polícia
A presença policial durante todo o ato foi constante. Os moradores contam que desde as 5h helicópteros sobrevoavam a comunidade. Além disso, a polícia criou uma barricada, que contou com mais de 50 policiais e o “Caveirão”, veículo de operações especiais do BOPE, para impedir que o ato avançasse ao Riocentro.
De acordo com Zarref, a polícia tem o papel de intimidar a comunidade: “Muitas pessoas não vieram por medo. Nós identificamos vários policiais à paisana, e a comunidade fica com medo de sofrer repressã